As 5 músicas antigas do Brasil para relembrar

As músicas brasileiras são sucessos natos, mas tem algumas delas que não merecem ser esquecidas no tempo.Confira as cinco que marcadam a história:

Moacir Santos “Coisa nº 5 (NANÃ)” (1965)

Moacir Santos, compositor e intérprete de vários instrumentos, que morreu em 2006, aos 80 anos, não era conhecido por sua virtuosidade, mas sim pela sua brilhante e original maneira de compor e fazer arranjos musicais. Pode-Se dizer que era como Duke Ellington no que diz respeito a estas duas atividades, mas em outros era totalmente brasileiro.

Podemos ver a sua estatura na gravação de 1965 “Coisas” (“Coisas”) e sua mudança de pista multipartita parecida com uma marcha em “aquela Coisa Não. 5” (“Coisa Não. 5”) que gravou dezenas de vezes; quando adicionaram letra, se tornou a canção “Nanã”. (Ratliff)Antonio

Carlos Jobim “Turnê Perê” (1973)

Para meados da década de setenta, Tom Jobim estava gravando criativos discos de orquestra e esta música de sete minutos de duração é um dos melhores.

Jobim canta cheio de confiança com a sua voz sem treinamento, que sobressai entre arranjos de várias flautas, clarinete, violão, triângulo e todo um acompanhamento de cordas; nesta melodia podemos encontrar passagens engenhosa beleza cinematográfica, que se distanciam muito da concisão pop “garota de Ipanema” e “Corcovado”. (Ratliff)

Hermeto Pascoal “Slaves Mass” (1977)

A forma em que Hermeto Pascoal concebe a música é suficientemente ampla para incluir o jazz, a livre improvisação, as formas clássicas e populares, os cantos, os gritos, os risos e a canção que dá título a um de seus mais aclamados discos— os gritos de porcos reais. (Ratliff)

Gonzaguinha “o que é, Ou que é” (1982)

Nascido em uma favela do Rio em 1945, Gonzaguinha adotou a música como um direito natural: seu pai, Luiz Gonzaga, ainda é lembrado como o rei do baião.

Gonzaguinha abriu passo por conta própria na década de setenta e a força de suas canções, que refletem as esperanças e as lutas da multidão, o levaram ao sucesso. “O Que É, Ou Que É” é uma de suas criações mais duradouros, uma daquelas músicas que a maioria dos brasileiros se sabem de memória.

A bateria marca o ritmo, evocando o delírio tamboril do carnaval e transmitindo uma mensagem de encorajamento resiliente. Nos versos, Gonzaguinha canta sobre o sofrimento e o efêmero, mas o coro volta, uma e outra vez, como uma desafiadora afirmação infantil: “Viver/ E não ter vergonha/ De ser feliz”. (Chinen)

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